Na vida, nascemos e
crescemos presos por amarras, que são impostas a nós.
E estas têm a tendência de nos levar a um caminho que em
98% das vezes não queremos seguir.
Mas porque nos
deixamos seguir um caminho que não é nosso?
Porque nem todos
estamos dispostos a combater “o bom combate”, como diz
Paulo Coelho, que, aliás, passei a admirar há alguns meses, porque até hoje, por 37
anos, estava presa as amarras da sociedade, que dizia que Paulo Coelho era
misticismo, que uma pessoa culta não precisava
desta leitura.
Ora vejam, quem lê Karl Marx, não vai ler Paulo Coelho?
Fui contra as amarras
e li, comecei por Zahir que ganhei de uma amiga e amei, pirei, me transformou
significativamente a leitura deste livro.
E fui atrás de outros.
Mas porque fazemos
isso?
Porque não combatemos “o bom combate”?
Porque a sociedade nos
leva pelo caminho do mais fácil, do mais seguro, da “zona de conforto”.
E o próprio nome já diz: “zona” - que não pode ser
algo bom ou organizado.
Mas quando decidimos
nos livrar destas amarras, percebemos que queremos fazer um texto diferente dos
que estão sendo produzidos, que queremos fazer uma política diferente da que está sendo feita,
que queremos criar um projeto que nunca foi criado e que se fosse exposto para
alguém, seríamos chamados de loucos.
Quando você se livra de verdade de suas amarras, perde a percepção do certo e errado.
A única percepção que sobra é a sua.
É a sua realidade que conta, sua energia, sua vontade de
fazer, de combater “o bom combate”.
E todas, eu digo
todas, 100% das pessoas que seguiram em frente, após se libertarem das amarras, estão felizes.
Não estão 100% felizes, porque não acredito ser possível a
felicidade 100%.
Mas temos a regra do
70/30.
Podemos ser 70%
felizes e 30% mais ou menos.
E se você parar para analisar, 70% é muito mais do
que a metade do seu tempo, sendo feliz.
E porque só 70%?
Porque temos tarefas
que devemos cumprir e que não gostamos.
Mesmo quando nos livramos
das amarras, vamos ter que enfrentar o trânsito para dar
aquela palestra que amamos.
O transito será os 30% de “não feliz”, mas, ele é uma pequena e irrisória etapa para que tenhamos os 70%.
Então por que não nos libertamos?
Porque queremos segurança.
Queremos aprovação da sociedade.
Queremos estar
inseridos.
E QUANDO VOCÊ DECIDIR SE LIVRAR DAS AMARRAS E PARTIR PARA ALGO QUE NINGUÉM FARIA, VOCÊ CONSEQUENTEMENTE NÃO SERÁ 100% APROVADO.
Mas de quem é esta jornada?
Do seu filho, marido,
esposa, patrão ou SUA?
Quando percebemos que
a jornada é nossa e que caminhamos sozinhos,
apesar de termos “boas ou más” companhias pela jornada, sempre
estamos sozinhos, e se estamos sozinhos, com nossas amarras, presos a uma situação indesejada, por que não tomamos a
atitude de partir em frente?
Livres.
Algumas vezes não temos esta coragem, porque as amarras nos mantêm “seguros”, no emprego
com um salário “maravilhoso”, mas que muitas vezes nem podemos gastar, porque não temos tempo para isso.
Num casamento
indesejado, mas estável perante a sociedade.
Numa sociedade
desequilibrada.
E quanto mais
amarrados estamos a situações indesejadas, mais sufocados nos
sentiremos.
Mas porque ficamos
tanto tempo amarrados?
Porque ainda não deu “seu tempo”.
Todos têm um “time” para se libertar de cada uma de nossas amarras.
A Vida, O Universo,
uma força maior, sempre nos empurra para situações que nos obrigam a tomar atitudes.
Muitas vezes não é a atitude perfeita de sua vida, mas
a perfeita para aquele momento!
Pois, uma vez livre da
amarras antigas, você verá novas
possibilidades e começará a criar uma
nova realidade em torno de você.
E você, quais
suas amarras?
FELICIDADE É UM BUSCA CONSTANTE, POIS A VIDA É DIMÂNICA E SEM VOLTA.
ResponderExcluirAMEI O TEXTO... PARABÉNS.
Obrigada Claudia, tentando buscar a felicidade diária nas coisas pequenas e imperceptíveis....e me livrar das amarras que a sociedade nos impõe.
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