Se a década de oitenta
parece estar muito longe para você, ou para quem curtiu esta década chamada de década
brega...
Imaginem para a democracia
da cidade de Cotia?
Desde a década de
oitenta que não temos o direito a voz, que não subimos a tribuna da câmara de
vereadores da nossa cidade.
Mulheres, aonde estamos?
Porque nos procrastinamos
a vontade alheia, a vontade masculina?
Fato verídico,
comprovado por documento expedido pela própria câmara municipal de Cotia,
declara que a última mulher a ocupar o cargo de vereadora, naquela instituição,
foi a Sra. Rosa Xavier de Lima, vereadora esta, suplente, na 10º legislação,
que foi de 1989 a 1992.
E eu aqui com toda a
indignação por não me ver representada naquela casa, não vejo mulheres na câmara
de vereadores da minha cidade, cidade que elegi como minha.
Também não me vejo
representada em algumas outras situações, mas isso fica para um próximo desabafo.
Porque mulheres em
cotia, servem apenas para cumprir regras do TER, servem apenas para preencher
um buraco, para assinar uma filiação que depois pode ser desfeita após ter sido
computada como a “tola” que cumpriu a cota do TRE.
Me desculpem as
mulheres que aceitaram e as que este momento aceitam esta condição de “bobo da
corte” de “tampa” para frigideira, mas não aceito esta condição dada as mulheres
da nossa cidade.
Uma cidade de pessoas
iluminadas, de idealistas, intelectuais e artistas, mas uma CIDADE onde colocam
a mulher como estepe, como segunda opção, como algo necessário, mas não importante
na política.
Quem poderia estar
aqui, se não fosse uma mulher?
Senhores
vereadores, prefeito, e pretensos futuros candidatos, pensem bem antes de fazer
uma mulher de “boba” desta vez, porque apesar de ainda termos muitas sras Rosas
por ai, temos também muitas Silvanas, Veras, Lucilas, Claudias entre outras que
vão pra briga de verdade e que não vão aceitar ser segunda opção.
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