terça-feira, 15 de setembro de 2015

Reflita antes de votar ...



Pensando com meus botões e discutindo com o Joãozinho. Sim! Aquele personagem maravilhoso das fábulas infantis, que depois de horas conjecturando chegou às seguintes conclusões:
-Por que o povo não elege os candidatos que nunca ganharam as eleições Professora?
Pensa comigo! No Senado estão concentrados os PhDs em corrupção, afinal eles estão no poder a vários anos. Nossa que povo lerdo! Acorda...
Na Câmara dos Deputados Federais estão os candidatos, eleitos pelo povo esquecido, completando o seu mestrado na arte dos diplomados acima. Povo vendido! Os estudos da corrupção começa cedo! Vamos então eleger os que ainda não aprenderam corromper, até se tornarem especialistas o dinheiro que é desviado, chega onde tem que chegar...  Professora imagina como ficaria a cara dos políticos vitalícios, se nas próximas eleições o povo que agora não é lerdo e muito menos esquecido votasse assim? Presidentes, Prefeitos, Vereadores, Deputados Estadual e Federal, Governadores, que nunca foram eleitos! ...  A “pérola” não demora, tem sempre um engraçadinho para acordar o pobre.
-Joãozinho! E o Senado, que só muda de oito em oito anos, é lá que o “bicho pega”, enquanto o “bicho” se cria na Câmara.
-Estes a gente pega depois!  Junto com os que não fizeram a lição direito...  Fernandinho se cuida!
-Fernandinho não, Joãozinho, Malufinho…
O Ministério da consciência adverte mudar é fundamental mesmo que seja para ver no que vai dar... Se der certo continua, se não, muda outra vez! ...

 Colaboração de Silvana Bezerra

Narciso e Políticos... O que há de comum entre eles?



O poder público se faz necessário em qualquer tipo de sociedade, principalmente, no que se refere à representatividade dos anseios do povo.
- Como professora?
- Ah! Desculpe, este é mais um assunto sério a ser relatado por mim. É, esqueci-me do Magnífico Joãozinho. Este mesmo! O personagem das doces “fábulas infantis”.
-Como estava falando; nos regimes políticos escolhemos nossos representantes através do voto.
-Espera professora, minha avó votou por que o vereador lhe deu uma dentadura.
-Fique tranquilo, chegamos lá.
-Voltarei à aula e não me interrompa menino, este assunto é sério e preciso concluí-lo. Após escolher seus representantes o país é direcionado ao caminho certo, eles passam a organizar as necessidades dos seus cidadãos. Saúde, educação, habitação...
- Ah! Professora de que país a senhora está falando? Do mundo de Alice? O que vemos e ouvimos pela televisão é uma camuflagem em todos os sentidos do que realmente acontece. Possuídos pelo egocentrismo, os nossos políticos debruçam as margens do rio e contemplam sua cara de pau pensando ser:  Narciso...
-Já falei para não me atrapalhar, este assunto é sério Joãozinho.
-Com o país organizado, a sociedade é atendida nos municípios por seus vereadores, no Estado pelos deputados, na união.
-Outra vez João! ...
-Na união temos açúcar, mas no Governo Federal e em todos os seguimentos somos atendidos pelos corruptos. E isto me causa um asco profundo. Eles transformaram a miséria humana em fonte primordial de qualquer candidatura.
- Professora, nós sabemos que muitos dos que estão lá, não saíram de berços nobres e sentiram na própria pele o que hoje os beneficiam.   Precisamos mudar com urgência a legislação no tocante à representatividade política de nosso país... Ficha Limpa não é detergente e não basta para derreter a gordura acumulada nos bolsos dos políticos corruptos e impregnada nas paredes das Câmaras e do próprio Congresso é preciso muito mais.
-Fala Juca e abaixa essa mão! Cueca seu tonto...  Precisamos de um coquetel de vergonha, dignidade, respeito, solidariedade e como ingrediente final consciência política para os nossos cidadãos omissos e acomodados que é o mais agravante! Vendido como minha velha avó! ... Temos que falar não: a dentadura, muleta, maleta e a cara de falseta dos políticos picaretas... Rimou professora! ...  
-Deus, este menino é terrível! ... Chega João! ...

-Não! Quero vê-los comprar a consciência de uma nação consciente...  E se prepara! Vou gastar o dicionário que coloquei debaixo do prato para não queimar a mão.  Vou me reportar ao magnífico Mandela “A educação é a arma que pode mudar o Mundo” ... Entendemos bem os motivos pelos quais a saúde e a educação é o que é, no Brasil e nos países onde ela é primordial e bem sucedida a força bélica reprime seus cidadãos. - Neste país ou no mundo de Alice professora o que liga é ser cidadão consciente... Não é moçada! Rapaziada João... 
Colaboração de Silvana Bezerra

O “ex-marido” e o “pai” dos meus filhos, quem são eles?


...Eles estão dentro do mesmo corpo, mas representam seres diferentes...

Compartilhando uma história difícil, porém necessária nos tempos atuais, pois a mesma é um dos problemas enfrentados pelos profissionais da educação em seu cotidiano, vou novamente convidar aquele espetacular personagem, “o belo Joãozinho” dos velhos contos e fábulas infantis para refletirmos sobre os dois homens que habitam um ser muito especial.
Joãozinho acorda e ouve sua mãe falando ao telefone com sua avó...
 - Aquele imprestável, arrumou outra e nos deixou, foi embora mamãe...
 Apossada por um repertório assustador de palavrões, jamais ouvido por ele e seus irmãos, o pequeno infante assusta-se e vê o mostro do Lago, o Bicho Papão, o Velho do Saco... Colocando-lhe nos braços com uma boca arregalada repleta de dentes afiados dizendo:
 - Fala! Papai. Fala filhinho! Papai...
Com os olhos cheios de lágrimas sua mãe o chama e comunica o abandono e não poupa esforços em destruir e caracterizar da mais vil maneira o ser que dividiu seu quarto por longos e inexplicáveis anos. Afinal dormir com o Bicho Papão não era nada agradável, pensou o pobre Joãozinho. Ao chegar à escola sentou-se cabisbaixo e não pensou duas vezes, mostrou sua revolta com o novo pai que lhe fora apresentado pela mãe em seu momento de fúria. Com o comportamento bem diferente do habitual, porém esperado em uma situação como a que estava vivendo. Diante deste novo cenário a escola passa a moldar-se aos atropelos do cotidiano familiar do pequeno Joãozinho, que assistirá por longos anos o litígio de um grande amor rompido.
Passeando com o Bicho Papão no shopping, o pobre Joãozinho encontra seu colega de escola que também passeava com o Velho do Saco, no meio de Príncipes e Princesas neste conturbado conto da sociedade antiga e atual.

É preciso então refletir: O “pai” do seu filho é realmente seu “ex-marido”? Será que ao jogarmos em nossos filhos os desgostos de um casamento que não deu certo é certo? O que isto pode causar na vida de nossas pequenas joias? A sociedade “matrimonial” precisa entender, pais e filhos trazem consigo um amor incondicional e compete a eles julgar o que realmente somos em suas vidas. Sendo assim, feche as portas do dolorido espetáculo, “o fim do casamento”, e lembre-se “Príncipes e Princesas” não viram monstros “estão” e por nossos filhos temos que mudar.

Colaboração Silvana Bezerra

E agora Jão? Porque somos a segunda opção?

 por Lucila Celete

Se a década de oitenta parece estar muito longe para você, ou para quem curtiu esta década chamada de década brega...
Imaginem para a democracia da cidade de Cotia?
Desde a década de oitenta que não temos o direito a voz, que não subimos a tribuna da câmara de vereadores da nossa cidade.
Mulheres, aonde estamos?
Porque nos procrastinamos a vontade alheia, a vontade masculina?
Fato verídico, comprovado por documento expedido pela própria câmara municipal de Cotia, declara que a última mulher a ocupar o cargo de vereadora, naquela instituição, foi a Sra. Rosa Xavier de Lima, vereadora esta, suplente, na 10º legislação, que foi de 1989 a 1992.
E eu aqui com toda a indignação por não me ver representada naquela casa, não vejo mulheres na câmara de vereadores da minha cidade, cidade que elegi como minha.
Também não me vejo representada em algumas outras situações, mas isso fica para um próximo desabafo.
Porque mulheres em cotia, servem apenas para cumprir regras do TER, servem apenas para preencher um buraco, para assinar uma filiação que depois pode ser desfeita após ter sido computada como a “tola” que cumpriu a cota do TRE.
Me desculpem as mulheres que aceitaram e as que este momento aceitam esta condição de “bobo da corte” de “tampa” para frigideira, mas não aceito esta condição dada as mulheres da nossa cidade.
Uma cidade de pessoas iluminadas, de idealistas, intelectuais e artistas, mas uma CIDADE onde colocam a mulher como estepe, como segunda opção, como algo necessário, mas não importante na política.
Quem poderia estar aqui, se não fosse uma mulher?
  Senhores vereadores, prefeito, e pretensos futuros candidatos, pensem bem antes de fazer uma mulher de “boba” desta vez, porque apesar de ainda termos muitas sras Rosas por ai, temos também muitas Silvanas, Veras, Lucilas, Claudias entre outras que vão pra briga de verdade e que não vão aceitar ser segunda opção.   

     

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Quero dividir com vocês o novo livro  - em formato de  Ebook - Café das Cinco "O sabor brasileiro do conhecimento" - da minha parceira Lucia Alves.
Baixe o seu exemplar 
http://www.luciaalves.com.br/index.php/e-book-cafe-das-cinco


Somos Todos Estrangeiros!

   
  Por Lucila Celete.

Você é descendente de negros, japonês, italiano, alemão, espanhol, judeu, paulista, nordestino, nortista.
Você é estrangeiro, em algum momento de sua vida.
Você não está preso a lugar nenhum, está ligado a culturas, costumes, mas não a lugares.
Você tem uma cidade Natal, mas nem sempre pode estar lá fisicamente.
Você que num momento de sua vida, aceitou a oportunidade de ir para outro país, diferente, para uma especialização, tão necessária e desejada.
Você que partiu em uma viagem de férias.
Você que saiu de sua cidade para cursar uma graduação.
Você que saiu de seu estado para viver um grande amor.
Você é estrangeiro.
Você que saiu de sua cidade, estado ou país para fugir da pobreza, em busca de oportunidades.
Você que entrou num país desconhecido, convidado por uma empresa, para viver uma oportunidade de um futuro melhor.
Você que atravessou as barreiras de um país continental e está trabalhando nas áreas mais remotas do Brasil.
Você que veio ou que foi durante a ditadura. Que foi obrigado a amá-lo, da maneira que estava, ou deixá-lo.
Você que veio durante a segunda guerra mundial.
Quantas vezes na vida nos sentimos estrangeiros?
No ingresso da universidade, no início de um namoro, ao conhecer a família dele ou dela.
No primeiro emprego, na troca de emprego, na mudança de carreira, na perda de um ente querido.
Você que se sente desligada de sua força interior, de sua essência, quando nos sentimos abandonados.
Quantos brasileiros foram morar em outros países e foram bem recebidos, amados, acolhidos como parte da nova pátria.
Todos nos sentimos estrangeiros em algum momento de nossa vida.
Mas continuamos sendo seres humanos.
Quando iremos aprender a aceitar o outro, venha ele de onde e como vier; Tenha ele a cor da pele ou a deficiência que tiver.
Porque afinal, estamos todos estrangeiros neste mundo, aguardando a senha para a morte.
Mas nunca deixaremos de ser, seres humanos.


Meu apoio e repúdio pela violência praticada aos haitianos. Que não são culpados da crise econômica do país e da falta de emprego, porque não estavam aqui para tomarem decisões erradas, nas ultimas duas eleições!

O quinto dos infernos

Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção.
Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".
E isso virou sinônimo de tudo que é ruim. A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama". 
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos... 
Para quê? 
Para sustentar a corrupção? 
Os mensaleiros? 
O Senado com sua legião de "Diretores"? 
A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jatinhos, a farra familiar nos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)?

Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa! E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!

Reflita! 
Colaboração de Vera Durães

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Política em foco no Ar...





Liberte-se da amarras...

       

                                        Por Lucila Celete.

Na vida, nascemos e crescemos presos por amarras, que são impostas a nós.
E estas têm a tendência de nos levar a um caminho que em 98% das vezes não queremos seguir.
Mas porque nos deixamos seguir um caminho que não é nosso?
Porque nem todos estamos dispostos a combater o bom combate, como diz Paulo Coelho, que, aliás, passei a admirar há alguns meses, porque até hoje, por 37 anos, estava presa as amarras da sociedade, que dizia que Paulo Coelho era misticismo, que uma pessoa culta não precisava desta leitura.
Ora vejam, quem lê Karl Marx, não vai ler Paulo Coelho?
Fui contra as amarras e li, comecei por Zahir que ganhei de uma amiga e amei, pirei, me transformou significativamente a leitura deste livro.
E fui atrás de outros.
Mas porque fazemos isso?
Porque não combatemos o bom combate?
Porque a sociedade nos leva pelo caminho do mais fácil, do mais seguro, da zona de conforto.
E o próprio nome já diz: zona - que não pode ser algo bom ou organizado.
Mas quando decidimos nos livrar destas amarras, percebemos que queremos fazer um texto diferente dos que estão sendo produzidos, que queremos fazer uma política diferente da que está sendo feita, que queremos criar um projeto que nunca foi criado e que se fosse exposto para alguém, seríamos chamados de loucos.
Quando você se livra de verdade de suas amarras, perde a percepção do certo e errado.
A única percepção que sobra é a sua.
É a sua realidade que conta, sua energia, sua vontade de fazer, de combater  o bom combate.
E todas, eu digo todas, 100% das pessoas que seguiram em frente, após se libertarem das amarras, estão felizes.
Não estão 100% felizes, porque não acredito ser possível a felicidade 100%.
Mas temos a regra do 70/30.
Podemos ser 70% felizes e 30% mais ou menos.
E se você parar para analisar, 70% é muito mais do que a metade do seu tempo, sendo feliz.
E porque só 70%?
Porque temos tarefas que devemos cumprir e que não gostamos.
Mesmo quando nos livramos das amarras, vamos ter que enfrentar o trânsito para dar aquela palestra que amamos.
O transito será os 30% de não feliz, mas, ele é uma pequena e irrisória etapa para que tenhamos os 70%.
Então por que não nos libertamos?
Porque queremos segurança.
Queremos aprovação da sociedade.
Queremos estar inseridos.
E QUANDO VOCÊ DECIDIR SE LIVRAR DAS AMARRAS E PARTIR PARA ALGO QUE NINGUÉM FARIA, VOCÊ CONSEQUENTEMENTE NÃO SERÁ 100% APROVADO.
Mas de quem é esta jornada?
Do seu filho, marido, esposa, patrão ou SUA?
Quando percebemos que a jornada é nossa e que caminhamos sozinhos, apesar de termos boas ou más companhias pela jornada, sempre estamos sozinhos, e se estamos sozinhos, com nossas amarras, presos a uma situação indesejada, por que não tomamos a atitude de partir em frente?
Livres.
Algumas vezes não temos esta coragem, porque as amarras nos mantêm seguros, no emprego com um salário maravilhoso, mas que muitas vezes nem podemos gastar, porque não temos tempo para isso.
Num casamento indesejado, mas estável perante a sociedade.
Numa sociedade desequilibrada.
E quanto mais amarrados estamos a situações indesejadas, mais sufocados nos sentiremos.
Mas porque ficamos tanto tempo amarrados?
Porque ainda não deu seu tempo.
Todos têm um time para se libertar de cada uma de nossas amarras.
A Vida, O Universo, uma força maior, sempre nos empurra para situações que nos obrigam a tomar atitudes. 
Muitas vezes não é a atitude perfeita de sua vida, mas a perfeita para aquele momento!
Pois, uma vez livre da amarras antigas, você verá novas possibilidades e começará a criar uma nova realidade em torno de você.


E você, quais suas amarras?