quarta-feira, 14 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Edição sob demanda
Editora Mestre das Letras
Editora que auxilia o autor na sua jornada de produção e que apóia para a comercialização e divulgação dos livros.
Missão - Editar livros que transformem a vida dos autores e de seus
leitores.
Visão – Criar livros baseados num projeto amplo, com divulgação do
autor, do livro e de seus trabalhos.
Chegar ao topo das mídias
conjugadas, trabalhar com uma gama de autores que mantenham programas de web rádio,
web TV, canal no youtube, webinário, palestras, congressos e coaching agregando
valores um ao trabalho do outro, sempre em nome do crescimento da editora.
Valores – produzir livros com qualidade de impressão e projeto
gráfico diferenciado, agregado a divulgação via web através der radio, TV,
youtube, webinário, seminários, congressos, na busca por um mundo melhor,
através da transformação dos leitores e de um atendimento personalizado para
cada projeto. Boa diagramação, projeto gráfico 1ª qualidade, conhecimento do mercado editorial e outras mídias para trabalho em conjunto.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
domingo, 4 de outubro de 2015
sábado, 3 de outubro de 2015
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
O que é estado laico afinal?
Por Lucila
Helena Celete
Estamos num
momento religioso muito delicado no Brasil, onde o estado laico não vem sendo
respeitado, vemos diariamente postagens nas redes sociais de pessoas sendo
desrespeitadas em suas crenças e religiões, chamadas de cultos, e não de
religião.
Vamos começar pelo começo...
Segundo nossa constituição,
vivemos num estado laico, onde todos podem professar e praticar a religião que
desejarem e acharem melhor para si.
Art. 5º Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
VI - é inviolável a
liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e as suas liturgias;
VII - é
assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII -
ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Sabemos
também, aliás, quem não sabe, que fique sabendo agora, porque conhecimento não
ocupa espaço, nenhuma lei neste país pode sobrepor a Constituição Federal de
1988, chamada de constituição cidadã, pois garante os direitos básicos e plenos
do cidadão.
Se nenhuma lei
pode sobrepor à constituição, como pode ter uma bancada “evangélica” neste país,
brigando por direitos e valores que não são laicos?
Como podem
julgar religiões não cristãs, como “cultos demoníacos”, pura e somente por não
cultuarem o Cristo, considerado salvador pelos cristãos, mas inexistente para
judeus, muçulmanos, candomblecistas, budistas e messiânicos?
Religião, no
dicionário, significa se religar a Deus, a uma força maior, e o cristianismo se
baseia em cultuar o Cristo, e não tem nada a ver com o Deus criador.
Porque, de
todas as religiões que já pesquisei, todas têm um criador, uma força maior, que
criou tudo e que comanda as “regras do jogo”.
Engraçado, li
uma postagem esta semana, se referindo aos animais, que são ateus, imagino,
porque não cultuam nada, nem ninguém, mas mesmo assim, vivem, passam pelo
mundo, tem sua existência, sua história e não estão preocupados com o
julgamento final, com a opinião dos outros ou de Cristo sobre eles.
E que mal há
em não crer em nada? Seria esta pessoa menos digna? Ser cristão não é seguir os
passos do Cristo?
E porque julga
seu irmão pela roupa que veste no culto, porque julga a adúltera, pela má
conduta, se o próprio Cristo a aceitou de braços abertos?
E o que dizer
da guerra santa, que ultrapassa todos os limites de sanidade e humanidade.
Mas vejo no
nosso Brasil, LAICO, um movimento pró-cristianismo, desnecessário, voluntário e
agressivo.
Pessoas que te
abordam na rua, na porta da sua casa, no mercado, na feira, no ônibus.
Cadê o meu
direito de ir e vir, determinado pela constituição?
Cadê o meu
direito de não professar nenhuma religião, ou de seguir uma religião que não
quero declarar?
Quem lhes deu
o direito de me interpelar na rua, para impor suas idéias?
Cadê o estado
laico, para aqueles que têm uma religião e que não podem dizer clara e
abertamente sobre sua fé, sobre suas crenças, que seus filhos não podem dizer
na escola abertamente sobre suas crenças... cadê o direito destas pessoas, tão
brasileiras quanto todos nós e que deveriam ser resguardados pela constituição?
E vocês que
estão ai no legislativo, o que estão fazendo ai, se não é fazer valer nossa
constituição e os nossos direitos?
Quero poder
continuar ensinando meus filhos que eles podem e devem conhecer todas as
religiões antes de decidir onde se sentem bem, que eles devem sim ter amigos de
todas as crenças porque irão aprender sobre diversas visões de mundo.
Quero poder
continuar com todos os “meus rituais”, que são uma mistura de família africana,
com católicos italianos e espanhóis, espanhóis estes mouros.
O copo de água
com sal grosso atrás da porta, a vela do anjo da guarda, a oração pela manhã, o
incenso, o credo quando tudo vai mal, as missas pelos entes que já foram, a
defumação para aliviar o ar pesado da casa, os banhos de folha para abrir
caminho, os santinhos na cozinha guardando o lugar onde nos reunimos para as
comemorações em família, o terço sobre a cama, ritos misturados de crenças
diversas, de famílias misturadas, mas que são praticados desde sempre, num
Brasil de tamanho continental e de culturas diversas e dispersas.
Somos um povo
de diversas raças, somos todos vindos de todos os lugare.
E não podemos
e em devemos proferir uma única fé, uma única religião, se mesmo no
cristianismo não há consenso.
A igreja
católica, criada após a morte de Cristo, está sendo “substituída” pelas ditas
“evangélicas”, que agora se dizem as verdadeiras e corretas.
Mas que nem
entre elas há um consenso.
Existem trezentas
e várias denominações cristãs evangélicas: diferindo entre si em valores,
cultos, ritos, verdades e interpretações.
As presbiterianas,
batistas, anglicanas, congregacionalistas, luteranas, calvinista, adventista,
neopetencostal e tantas outras.
Se não há
consenso entre quem diz que busca a mesma coisa, baseados no mesmo livro e com
as mesmas regras, porque querer que o outro seja igual a mim?
Quero
poder ir ao mercado e ver um colega de roupa de santo, sim, de roupa de santo,
e perceber que ninguém fez cara feia para ele, que ninguém xingou e muito menos,
matou por isso.
Quero ir à
praia e ver amigos evangélicos se divertindo, sem beber ou dançar, mas estão lá,
da maneira deles e respeitados.
Quero ver no dia
de Cosme Damião, as pessoas na rua proferindo sua fé e sendo respeitadas.
Quero ver como
a marcha para Jesus, um movimento dos filhos de fé, dos umbandistas, candomblecistas,
todos de branco, lavando a escadaria da sé, passeando pela paulista, todos ao
toque do atabaque.
Porque se há
permissão para que se faça um “show” religioso para uma única fé, há de haver
também a mesma permissão para todas as outras.
Quero ver
amigos budistas andando pela cidade a caráter, sem serem olhados como monstros,
que possam fazer uma cerimônia pública com a citação do “daimoko” e todos
respeitem a fé alheia.
Porque o
estado laico é muito mais do que palavras na constituição. Ele é respeito ao
próximo, é dignidade para viver com a sua escolha sem se preocupar com o outro.
E para aqueles
que tentam este absurdo de bancada evangélica, eu digo, houve uma época em que
a religião comandou a política, e ela se chamou inquisição e foi o maior horror
já visto pela humanidade e até hoje o papa pede perdão por isso, diariamente.
Não sujem suas
mãos com o sangue dos inocentes de outras religiões, proferindo ódio e vingança
contra aqueles que pensam de maneira diferente.
Porque mesmo
que voce não tenha matado, se você disse “vamos
acabar com estes macumbeiros”, “eles cultuam o demônio”, você está incitando
a violência e será tão culpado pela morte, quanto quem o matou.
Existem leis
que não são cumpridas neste país e gostaria que todos, todos que sofressem qualquer
violência de intolerância religiosa fossem a público, devemos acabar com isso.
Queimaram uma
igreja mórmon que continha documentos históricos, isto é um horror para o país.
E o que dizer
do holocausto, um povo foi perseguido e exterminado e que até hoje não
conseguiu esquecer esta barbárie.
Intolerância.
Até quando
vamos aceitar o outro como inimigo, diferente e “outro” e não como irmão, filho
do mesmo Deus, com aquele amor que Cristo pediu: “ame o próximo como a ti mesmo”
Este próximo é
qualquer um, e não só seu filho, irmão, primo, ou colega de igreja, é qualquer
um!
E principalmente
aquele que você acredita ser diferente, ser inimigo, estar errado.
Este deve ser
mais amado ainda, para que a cólera não ocupe nosso coração.
Deixo aqui meu
agradecimento a todas as religiões, que lutam e ensinam o amor acima de tudo,
que buscam um mudo melhor para mim e para todos nós.
Que a
humanidade possa perceber rapidamente que somos todos humanos.
Que
Deus, Oxalá, Budá, Maomé, Meishu sama, Alá, Jesus Cristo, Nossa Senhora
Aparecida os abençoe e que possamos aprender a amar acima de todas as coisas.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Reflita antes de votar ...
Pensando com meus botões e discutindo com o Joãozinho. Sim! Aquele
personagem maravilhoso das fábulas infantis, que depois de horas conjecturando
chegou às seguintes conclusões:
-Por que o povo não elege os candidatos que nunca ganharam as
eleições Professora?
Pensa comigo! No Senado estão concentrados os PhDs em corrupção, afinal
eles estão no poder a vários anos. Nossa que povo lerdo! Acorda...
Na Câmara dos Deputados Federais estão os candidatos, eleitos pelo povo
esquecido, completando o seu mestrado na arte dos diplomados acima. Povo
vendido! Os estudos da corrupção começa cedo! Vamos então eleger os que
ainda não aprenderam corromper, até se tornarem especialistas o dinheiro que é
desviado, chega onde tem que chegar... Professora imagina como ficaria a
cara dos políticos vitalícios, se nas próximas eleições o povo que agora não é
lerdo e muito menos esquecido votasse assim? Presidentes, Prefeitos,
Vereadores, Deputados Estadual e Federal, Governadores, que nunca foram
eleitos! ... A “pérola” não demora, tem sempre um engraçadinho para
acordar o pobre.
-Joãozinho! E o Senado, que só muda de oito em oito anos, é lá que o
“bicho pega”, enquanto o “bicho” se cria na Câmara.
-Estes a gente pega depois! Junto com os que não fizeram a lição
direito... Fernandinho se cuida!
-Fernandinho não, Joãozinho, Malufinho…
O Ministério da consciência adverte mudar é fundamental mesmo que seja
para ver no que vai dar... Se der certo continua, se não, muda outra vez! ...
Colaboração de Silvana Bezerra
Narciso e Políticos... O que há de comum entre eles?
O poder público se faz necessário em qualquer tipo de sociedade,
principalmente, no que se refere à representatividade dos anseios do povo.
- Como professora?
- Ah! Desculpe, este é mais um assunto sério a ser relatado por mim. É,
esqueci-me do Magnífico Joãozinho. Este mesmo! O personagem das doces “fábulas
infantis”.
-Como estava falando; nos regimes políticos escolhemos nossos
representantes através do voto.
-Espera professora, minha avó votou por que o vereador lhe deu uma
dentadura.
-Fique tranquilo, chegamos lá.
-Voltarei à
aula e não me interrompa menino, este assunto é sério e preciso concluí-lo.
Após escolher seus representantes o país é direcionado ao caminho certo, eles
passam a organizar as necessidades dos seus cidadãos. Saúde, educação,
habitação...
- Ah!
Professora de que país a senhora está falando? Do mundo de Alice? O que vemos e
ouvimos pela televisão é uma camuflagem em todos os sentidos do que realmente
acontece. Possuídos pelo egocentrismo, os nossos políticos debruçam as margens
do rio e contemplam sua cara de pau pensando ser: Narciso...
-Já falei
para não me atrapalhar, este assunto é sério Joãozinho.
-Com o país
organizado, a sociedade é atendida nos municípios por seus vereadores, no
Estado pelos deputados, na união.
-Outra vez João!
...
-Na união
temos açúcar, mas no Governo Federal e em todos os seguimentos somos atendidos
pelos corruptos. E isto me causa um asco profundo. Eles transformaram a
miséria humana em fonte primordial de qualquer candidatura.
-
Professora, nós sabemos que muitos dos que estão lá, não saíram de berços
nobres e sentiram na própria pele o que hoje os beneficiam. Precisamos mudar
com urgência a legislação no tocante à representatividade política de nosso
país... Ficha Limpa não é detergente e não basta para derreter a gordura
acumulada nos bolsos dos políticos corruptos e impregnada nas paredes das
Câmaras e do próprio Congresso é preciso muito mais.
-Fala Juca e
abaixa essa mão! Cueca seu tonto... Precisamos de um coquetel de
vergonha, dignidade, respeito, solidariedade e como ingrediente final
consciência política para os nossos cidadãos omissos e acomodados que é o mais
agravante! Vendido como minha velha avó! ... Temos que falar não: a dentadura,
muleta, maleta e a cara de falseta dos políticos picaretas... Rimou professora!
...
-Deus, este
menino é terrível! ... Chega João! ...
-Não! Quero
vê-los comprar a consciência de uma nação consciente... E se prepara! Vou
gastar o dicionário que coloquei debaixo do prato para não queimar a mão.
Vou me reportar ao magnífico Mandela “A educação é a arma que pode mudar
o Mundo” ... Entendemos bem os motivos pelos quais a saúde e a educação é o que
é, no Brasil e nos países onde ela é primordial e bem sucedida a força bélica reprime
seus cidadãos. - Neste país ou no mundo de Alice professora o que liga é
ser cidadão consciente... Não é moçada! Rapaziada João...
Colaboração de Silvana Bezerra
O “ex-marido” e o “pai” dos meus filhos, quem são eles?
...Eles estão dentro do mesmo
corpo, mas representam seres diferentes...
Compartilhando uma
história difícil, porém necessária nos tempos atuais, pois a mesma é um dos
problemas enfrentados pelos profissionais da educação em seu cotidiano, vou
novamente convidar aquele espetacular personagem, “o belo Joãozinho” dos velhos
contos e fábulas infantis para refletirmos sobre os dois homens que habitam um
ser muito especial.
Joãozinho acorda e ouve
sua mãe falando ao telefone com sua avó...
- Aquele
imprestável, arrumou outra e nos deixou, foi embora mamãe...
Apossada por um
repertório assustador de palavrões, jamais ouvido por ele e seus irmãos, o
pequeno infante assusta-se e vê o mostro do Lago, o Bicho Papão, o Velho do
Saco... Colocando-lhe nos braços com uma boca arregalada repleta de dentes
afiados dizendo:
- Fala! Papai. Fala
filhinho! Papai...
Com os olhos cheios de
lágrimas sua mãe o chama e comunica o abandono e não poupa esforços em destruir
e caracterizar da mais vil maneira o ser que dividiu seu quarto por longos e
inexplicáveis anos. Afinal dormir com o Bicho Papão não era nada agradável,
pensou o pobre Joãozinho. Ao chegar à escola sentou-se cabisbaixo e não pensou
duas vezes, mostrou sua revolta com o novo pai que lhe fora apresentado pela
mãe em seu momento de fúria. Com o comportamento bem diferente do habitual,
porém esperado em uma situação como a que estava vivendo. Diante deste novo
cenário a escola passa a moldar-se aos atropelos do cotidiano familiar do pequeno
Joãozinho, que assistirá por longos anos o litígio de um grande amor rompido.
Passeando com o Bicho
Papão no shopping, o pobre Joãozinho encontra seu colega de escola que também
passeava com o Velho do Saco, no meio de Príncipes e Princesas neste conturbado
conto da sociedade antiga e atual.
É preciso então refletir:
O “pai” do seu filho é realmente seu “ex-marido”? Será que ao jogarmos em
nossos filhos os desgostos de um casamento que não deu certo é certo? O que
isto pode causar na vida de nossas pequenas joias? A sociedade “matrimonial”
precisa entender, pais e filhos trazem consigo um amor incondicional e compete
a eles julgar o que realmente somos em suas vidas. Sendo assim, feche as portas
do dolorido espetáculo, “o fim do casamento”, e lembre-se “Príncipes e
Princesas” não viram monstros “estão” e por nossos filhos temos que mudar.
Colaboração Silvana Bezerra
E agora Jão? Porque somos a segunda opção?
Se a década de oitenta
parece estar muito longe para você, ou para quem curtiu esta década chamada de década
brega...
Imaginem para a democracia
da cidade de Cotia?
Desde a década de
oitenta que não temos o direito a voz, que não subimos a tribuna da câmara de
vereadores da nossa cidade.
Mulheres, aonde estamos?
Porque nos procrastinamos
a vontade alheia, a vontade masculina?
Fato verídico,
comprovado por documento expedido pela própria câmara municipal de Cotia,
declara que a última mulher a ocupar o cargo de vereadora, naquela instituição,
foi a Sra. Rosa Xavier de Lima, vereadora esta, suplente, na 10º legislação,
que foi de 1989 a 1992.
E eu aqui com toda a
indignação por não me ver representada naquela casa, não vejo mulheres na câmara
de vereadores da minha cidade, cidade que elegi como minha.
Também não me vejo
representada em algumas outras situações, mas isso fica para um próximo desabafo.
Porque mulheres em
cotia, servem apenas para cumprir regras do TER, servem apenas para preencher
um buraco, para assinar uma filiação que depois pode ser desfeita após ter sido
computada como a “tola” que cumpriu a cota do TRE.
Me desculpem as
mulheres que aceitaram e as que este momento aceitam esta condição de “bobo da
corte” de “tampa” para frigideira, mas não aceito esta condição dada as mulheres
da nossa cidade.
Uma cidade de pessoas
iluminadas, de idealistas, intelectuais e artistas, mas uma CIDADE onde colocam
a mulher como estepe, como segunda opção, como algo necessário, mas não importante
na política.
Quem poderia estar
aqui, se não fosse uma mulher?
Senhores
vereadores, prefeito, e pretensos futuros candidatos, pensem bem antes de fazer
uma mulher de “boba” desta vez, porque apesar de ainda termos muitas sras Rosas
por ai, temos também muitas Silvanas, Veras, Lucilas, Claudias entre outras que
vão pra briga de verdade e que não vão aceitar ser segunda opção.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Somos Todos Estrangeiros!
Você é descendente de negros, japonês, italiano, alemão, espanhol,
judeu, paulista, nordestino, nortista.
Você é estrangeiro, em algum momento de sua
vida.
Você não está preso a lugar
nenhum, está ligado a culturas, costumes, mas não a lugares.
Você tem uma cidade “Natal”, mas nem sempre pode estar lá fisicamente.
Você que num momento de sua vida, aceitou a oportunidade de ir
para outro país, diferente, para uma especialização, tão necessária e desejada.
Você que partiu em uma viagem de férias.
Você que saiu de sua cidade para cursar uma graduação.
Você que saiu de seu estado para viver um grande amor.
Você é estrangeiro.
Você que saiu de sua cidade, estado ou país para fugir da pobreza, em busca de oportunidades.
Você que entrou num país desconhecido,
convidado por uma empresa, para viver uma oportunidade de um futuro melhor.
Você que atravessou as barreiras de um país continental e está trabalhando nas
áreas mais remotas do Brasil.
Você que veio ou que foi durante a ditadura. Que foi obrigado a amá-lo, da maneira que estava, ou deixá-lo.
Você que veio durante a segunda guerra mundial.
Quantas vezes na vida
nos sentimos estrangeiros?
No ingresso da
universidade, no início de um namoro, ao conhecer a família dele ou dela.
No primeiro emprego, na
troca de emprego, na mudança de carreira, na perda de um ente querido.
Você que se sente desligada de sua força interior, de sua essência, quando
nos sentimos abandonados.
Quantos brasileiros
foram morar em outros países e foram bem recebidos, amados,
acolhidos como parte da nova pátria.
Todos nos sentimos
estrangeiros em algum momento de nossa vida.
Mas continuamos sendo
seres humanos.
Quando iremos aprender a aceitar o outro, venha ele de onde e como
vier; Tenha ele a cor da pele ou a deficiência que tiver.
Porque afinal, estamos todos estrangeiros neste mundo, aguardando
a senha para a morte.
Mas nunca deixaremos de ser, seres humanos.
Meu
apoio e repúdio pela violência praticada aos haitianos. Que não são culpados da crise econômica do país e da falta de emprego, porque
não estavam aqui para tomarem decisões erradas, nas ultimas duas eleições!
O quinto dos infernos
Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção.
Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".
E isso virou sinônimo de tudo que é ruim. A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
Para quê?
Para sustentar a corrupção?
Os mensaleiros?
O Senado com sua legião de "Diretores"?
A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jatinhos, a farra familiar nos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)?
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa! E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!
Reflita!
Colaboração de Vera Durães
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Liberte-se da amarras...
Na vida, nascemos e
crescemos presos por amarras, que são impostas a nós.
E estas têm a tendência de nos levar a um caminho que em
98% das vezes não queremos seguir.
Mas porque nos
deixamos seguir um caminho que não é nosso?
Porque nem todos
estamos dispostos a combater “o bom combate”, como diz
Paulo Coelho, que, aliás, passei a admirar há alguns meses, porque até hoje, por 37
anos, estava presa as amarras da sociedade, que dizia que Paulo Coelho era
misticismo, que uma pessoa culta não precisava
desta leitura.
Ora vejam, quem lê Karl Marx, não vai ler Paulo Coelho?
Fui contra as amarras
e li, comecei por Zahir que ganhei de uma amiga e amei, pirei, me transformou
significativamente a leitura deste livro.
E fui atrás de outros.
Mas porque fazemos
isso?
Porque não combatemos “o bom combate”?
Porque a sociedade nos
leva pelo caminho do mais fácil, do mais seguro, da “zona de conforto”.
E o próprio nome já diz: “zona” - que não pode ser
algo bom ou organizado.
Mas quando decidimos
nos livrar destas amarras, percebemos que queremos fazer um texto diferente dos
que estão sendo produzidos, que queremos fazer uma política diferente da que está sendo feita,
que queremos criar um projeto que nunca foi criado e que se fosse exposto para
alguém, seríamos chamados de loucos.
Quando você se livra de verdade de suas amarras, perde a percepção do certo e errado.
A única percepção que sobra é a sua.
É a sua realidade que conta, sua energia, sua vontade de
fazer, de combater “o bom combate”.
E todas, eu digo
todas, 100% das pessoas que seguiram em frente, após se libertarem das amarras, estão felizes.
Não estão 100% felizes, porque não acredito ser possível a
felicidade 100%.
Mas temos a regra do
70/30.
Podemos ser 70%
felizes e 30% mais ou menos.
E se você parar para analisar, 70% é muito mais do
que a metade do seu tempo, sendo feliz.
E porque só 70%?
Porque temos tarefas
que devemos cumprir e que não gostamos.
Mesmo quando nos livramos
das amarras, vamos ter que enfrentar o trânsito para dar
aquela palestra que amamos.
O transito será os 30% de “não feliz”, mas, ele é uma pequena e irrisória etapa para que tenhamos os 70%.
Então por que não nos libertamos?
Porque queremos segurança.
Queremos aprovação da sociedade.
Queremos estar
inseridos.
E QUANDO VOCÊ DECIDIR SE LIVRAR DAS AMARRAS E PARTIR PARA ALGO QUE NINGUÉM FARIA, VOCÊ CONSEQUENTEMENTE NÃO SERÁ 100% APROVADO.
Mas de quem é esta jornada?
Do seu filho, marido,
esposa, patrão ou SUA?
Quando percebemos que
a jornada é nossa e que caminhamos sozinhos,
apesar de termos “boas ou más” companhias pela jornada, sempre
estamos sozinhos, e se estamos sozinhos, com nossas amarras, presos a uma situação indesejada, por que não tomamos a
atitude de partir em frente?
Livres.
Algumas vezes não temos esta coragem, porque as amarras nos mantêm “seguros”, no emprego
com um salário “maravilhoso”, mas que muitas vezes nem podemos gastar, porque não temos tempo para isso.
Num casamento
indesejado, mas estável perante a sociedade.
Numa sociedade
desequilibrada.
E quanto mais
amarrados estamos a situações indesejadas, mais sufocados nos
sentiremos.
Mas porque ficamos
tanto tempo amarrados?
Porque ainda não deu “seu tempo”.
Todos têm um “time” para se libertar de cada uma de nossas amarras.
A Vida, O Universo,
uma força maior, sempre nos empurra para situações que nos obrigam a tomar atitudes.
Muitas vezes não é a atitude perfeita de sua vida, mas
a perfeita para aquele momento!
Pois, uma vez livre da
amarras antigas, você verá novas
possibilidades e começará a criar uma
nova realidade em torno de você.
E você, quais
suas amarras?
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