quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Liberte-se da amarras...

       

                                        Por Lucila Celete.

Na vida, nascemos e crescemos presos por amarras, que são impostas a nós.
E estas têm a tendência de nos levar a um caminho que em 98% das vezes não queremos seguir.
Mas porque nos deixamos seguir um caminho que não é nosso?
Porque nem todos estamos dispostos a combater o bom combate, como diz Paulo Coelho, que, aliás, passei a admirar há alguns meses, porque até hoje, por 37 anos, estava presa as amarras da sociedade, que dizia que Paulo Coelho era misticismo, que uma pessoa culta não precisava desta leitura.
Ora vejam, quem lê Karl Marx, não vai ler Paulo Coelho?
Fui contra as amarras e li, comecei por Zahir que ganhei de uma amiga e amei, pirei, me transformou significativamente a leitura deste livro.
E fui atrás de outros.
Mas porque fazemos isso?
Porque não combatemos o bom combate?
Porque a sociedade nos leva pelo caminho do mais fácil, do mais seguro, da zona de conforto.
E o próprio nome já diz: zona - que não pode ser algo bom ou organizado.
Mas quando decidimos nos livrar destas amarras, percebemos que queremos fazer um texto diferente dos que estão sendo produzidos, que queremos fazer uma política diferente da que está sendo feita, que queremos criar um projeto que nunca foi criado e que se fosse exposto para alguém, seríamos chamados de loucos.
Quando você se livra de verdade de suas amarras, perde a percepção do certo e errado.
A única percepção que sobra é a sua.
É a sua realidade que conta, sua energia, sua vontade de fazer, de combater  o bom combate.
E todas, eu digo todas, 100% das pessoas que seguiram em frente, após se libertarem das amarras, estão felizes.
Não estão 100% felizes, porque não acredito ser possível a felicidade 100%.
Mas temos a regra do 70/30.
Podemos ser 70% felizes e 30% mais ou menos.
E se você parar para analisar, 70% é muito mais do que a metade do seu tempo, sendo feliz.
E porque só 70%?
Porque temos tarefas que devemos cumprir e que não gostamos.
Mesmo quando nos livramos das amarras, vamos ter que enfrentar o trânsito para dar aquela palestra que amamos.
O transito será os 30% de não feliz, mas, ele é uma pequena e irrisória etapa para que tenhamos os 70%.
Então por que não nos libertamos?
Porque queremos segurança.
Queremos aprovação da sociedade.
Queremos estar inseridos.
E QUANDO VOCÊ DECIDIR SE LIVRAR DAS AMARRAS E PARTIR PARA ALGO QUE NINGUÉM FARIA, VOCÊ CONSEQUENTEMENTE NÃO SERÁ 100% APROVADO.
Mas de quem é esta jornada?
Do seu filho, marido, esposa, patrão ou SUA?
Quando percebemos que a jornada é nossa e que caminhamos sozinhos, apesar de termos boas ou más companhias pela jornada, sempre estamos sozinhos, e se estamos sozinhos, com nossas amarras, presos a uma situação indesejada, por que não tomamos a atitude de partir em frente?
Livres.
Algumas vezes não temos esta coragem, porque as amarras nos mantêm seguros, no emprego com um salário maravilhoso, mas que muitas vezes nem podemos gastar, porque não temos tempo para isso.
Num casamento indesejado, mas estável perante a sociedade.
Numa sociedade desequilibrada.
E quanto mais amarrados estamos a situações indesejadas, mais sufocados nos sentiremos.
Mas porque ficamos tanto tempo amarrados?
Porque ainda não deu seu tempo.
Todos têm um time para se libertar de cada uma de nossas amarras.
A Vida, O Universo, uma força maior, sempre nos empurra para situações que nos obrigam a tomar atitudes. 
Muitas vezes não é a atitude perfeita de sua vida, mas a perfeita para aquele momento!
Pois, uma vez livre da amarras antigas, você verá novas possibilidades e começará a criar uma nova realidade em torno de você.


E você, quais suas amarras?

2 comentários:

  1. FELICIDADE É UM BUSCA CONSTANTE, POIS A VIDA É DIMÂNICA E SEM VOLTA.

    AMEI O TEXTO... PARABÉNS.

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  2. Obrigada Claudia, tentando buscar a felicidade diária nas coisas pequenas e imperceptíveis....e me livrar das amarras que a sociedade nos impõe.

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