segunda-feira, 14 de abril de 2014

As formas de violência que se materializam no cotidiano escolar. Que fatores ajudam a ampliar o problema?



Segundo o estatuto da criança e do adolescente são considerados até 12 anos crianças e de 12 a 18 anos adolescentes.
O que é a violência – a violência está inserida em todos os meios sociais e são uma grande preocupação das pessoas, que abrange na sua maioria as regiões urbanas.
O Brasil é um líder mundial de desigualdade e dimensão econômica, que transforma o cidadão em um consumidor e não num sujeito empenhado em construir uma sociedade mais justa. A violência não é privilegio da escola, mas está inserida na mesma.
Segundo Bottomore violência são a intervenção física de um indivíduo ou grupo contra outro individuo ou grupo. Intervenção esta que é física.
Candau – a tendência à destruição do outro, ao desrespeito a negação do outro, podendo a ação situar-se no plano físico, psicológico ou ético. É uma violência que ultrapassa o físico.
Violências dentro do espaço escolar – interferência dos grupos externos (narcotráfico), brigas e agressões entre alunos (intervalos), violência praticada do professor contra o aluno (por formas de chamar ou se manifestar), depredação escolar (espaço pequeno, sujo e não agradável), violência doméstica (aquela que acontece na casa, o aluno trás para a escola e dificulta a sua aprendizagem e afeta o seu comportamento), Negligencia com os cuidados com os prédios escolares, influencia da mídia (influencia ao desencadeamento da violência escolar), desejo de consumir (levam os alunos a depredarem o espaço escolar, furtos etc.)
A escola hoje deve ser um local que respeita o aluno, alegre.
Paulo freire, o respeito à autonomia é um dever e não um favor.
As redes sociais centro da temática.
Existem pesquisas no sistema público com alguns caminhos para o enfrentamento da violência na escola
  1.  Política publica social séria e implementar.
  2. Real valorização da escola e do magistério
  3.   Dialogo com as crianças e as famílias
  4. Adaptação das atividades escolares aos interesses das crianças e outras vinculadas às atividades docentes.
Porém devemos acrescentar a mudança de ótica para mudar a pratica, cuja ênfase deve ser a prevenção, ai é que entra ideia de redes sociais, porque ela encontra se em consonância com os dados mundiais da garantia dos direitos do adolescente e das crianças.
Redes sociais – trazem uma forma diferente de olhar e agir – uma responsabilidade coletiva da sociedade e de suas instituições, governamentais ou não para viabilizar sua proteção.
Porque o problema não é só da escola ou estado, é de todos nós, trazendo uma forma diferente de olhar e agir.
Redes sociais – conjunto de participantes autônomos unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados.
Assim as redes sociais seriam a participação coletiva da sociedade, das instituições públicas, governamentais, e não governamentais com o objetivo de viabilizar, a proteção integral das crianças e dos adolescentes.
As bases de apoio compõem o alicerce do desenvolvimento integral da criança. São os recursos familiares e comunitários que oferecem segurança física emocional e afetiva as crianças e adolescentes.
Estas bases vão trabalhar junto com as universidades, as escolas, as creches, que poderão fazer um trabalho conjunto, podendo também surgir formas de apoio espontâneo e informais.
Assim as redes sociais trazem a comunidade trabalhando junto para uma mudança de ótica com a prevenção e as bases de apoio com as instituições formais e informais.
Assim havendo um envolvimento maior coma vizinhança, ou comunidade, dentro desta escola, podem-se desenvolver ações com as crianças, com a equipe gestora e assim cria-se a rede social de formação educacional.
Buscando junto com a comunidade projetos sociais que possam ajudar a escola e a comunidade, levando as crianças a um trabalho de participação do desenvolvimento desta sociedade.
A formação das redes sociais se dá ao criar projetos que trespasse todos os conteúdos programáticos da escola.
Desenvolver projetos e subprojetos com diversas bases como cidadania, drogas, violência, família etc. E fora da escola desenvolver projetos que possam envolver a comunidade neste projeto de forma “maior”.
Com as redes sociais podemos prevenir a violência dentro da escola. Com uma mudança de ótica.
Com o envolvimento da comunidade as famílias passaram a se envolver mais com a educação dos seus filhos. O recreio dirigido é diferenciado por idades e causou mudanças e envolvimento da comunidade no mesmo. Criando uma interação maior também entre alunos, professores e funcionários.
O envolvimento da comunidade com a escola é a pura proteção da escola contra a violência.
Cursos para envolver a comunidade, festas, gestão em projetos extras. As famílias estão cada vez mais cobrando e reivindicando das escolas um ensino competente e certo diferencial. O que mais aquela escola está oferecendo aos alunos e a sociedade em si.
By Lucila Helena Celete.








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